Queria pisar com pés diferentes,
pisar sem saber se alcanço
pisar tão breve e tão sóbria
que a medida que avanço
recuo.
Queria pisar com passos altos,
algozes, vorazes,
pisar com vôos de par
pisar com pés sem sapatos
que não suportam a intensidade do sol.
Queria pisar com pés distantes
longes, febrís
passos de delírios e finitos.
Passos de caminhos longos, idéias tão polaroids quanto o clik
oássis do medo e de fúria.
Queria o passo
e isso me basta para ser
LIVRE!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Atente-se para o Indizível: