
Entre papéis, canetas coloridas, cigarros, músicas, chicletes e sentimentos, eis que surgem os excessos, que de qualquer forma precisam ser escoados...
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Suponha!
Suponha que eu já tenha esquecido qualquer palavra...
e que o meu silêncio é a vaga sensação de que tudo já foi dito.
Suponha que enlouqueci
e que minha razão seja intranquila para alguém tão metódico e afinado.
Suponha mais uma vez que minha música é apenas barulho
e que as cordas estão ainda mais desafinadas.
Suponha também que o amor venha para mim em superficialidade
e esuece de cobrar as juras de uma fidelidade inexistente.
Suponha que falar da paixão seja para mim doença
e entenda que não existe sentido nas falas desconexas da minha escrita.
Seja apenas aquilo que eu te empreesto...
apenas a sombra
assim será muito mais fácil...
tanto para sua suposição lógica
quanto para o meu delírio!!!!
Comunicado!*******
Tenho a impressão de que o tempo passou...
estive sempre a escrever-te cartas e pensamentos.
Tenho a nostálgica sensação de que meu coração se afundou em mim
e que seus batimentos respondem a outro chamado,
não pulsa como quem anda apaixonado!
Tenho a imensa sensação de estar sempre sozinha
e que a xícara está sempre vazia...
Isso passa?
Precisamos inventar outro nome para a solidão
e isso sim é urgente!
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