Entre papéis, canetas coloridas, cigarros, músicas, chicletes e sentimentos, eis que surgem os excessos, que de qualquer forma precisam ser escoados...
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Recado ao vento
É um novo tempo. Tempo de acalmar o coração tropical. Aquela fogueira de antes. É tempo de se desfazer das promessas, das roupas. Dos sapatos que por qualquer motivo faziam barulho na chegada. É tempo de recolher. De se esconder de qualquer solidão. De qualquer saudade ou lembrança. É tempo de erguer a cabeça. Os olhos. Vislumbrar nossos horizontes. Outro pôr do sol. Ou qualquer ventania de chuva escura que escorre janela adentro do carro, da sala. do quarto. É tempo de não amar, de apenas deixar quieto um coração que por vezes sangra. que por qualquer razão desconhecida a olhos atentos, chora; é tempo simplesmente de aquecer as mãos em qualquer fogueira externa. Porque por dentro tessituras frias, metalicas ressoam como um adeus. uma despeida para o fim.
É tempo de rasgar as cartas, os bilhetes, esquecer os beijos. Deixar que o azul tão verde se apague ou se transforme. Porque não há mais esperança. Não há mais saída; SEJA COMO FOR.
pS: com alguma tristeza e pesar.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Não suporto mais
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Mudanças
Vejam vocês. Eu não quero mudar os esmaltes, nem os sapatos. só as roupas, essas me cheiram saudade, alguma doída lembrança que quero esquecer mesmo que só por hoje. Olhem com um olhar profundo, troquem a lente, vejam por outros ângulos a decência do desejo de mudança, mesmo que por um instante, por um minuto, por um relevante segundo que parece pequeno.
Vejam vocês. Apenas vejam se não tiverem a mesma coragem mansa que tenho. aperfeiçõem neste desejo morno da observação; sejam francos na mesma medida dos fracos.
Vejam vocês. vos convido para tomar um café, cheirando framboesas frescas. para que mais tarde eu possa além de mudar, voltar a ser o que sou.
Meus Queridos Leitores
"Insolação" - (Brasileiro) Lindooo!!!
"A lista" - suspense interessantíssimo
"Diário Proibído" - bacana para fazer pensar sobre nosssas relações sexuais e afetuosas
"Nova York eu te amo" - muito inspirador
"Não é tarde para recomeçar" - (brasileiro) fantástico!!
Querido Jonh! - Delicioso!
Aproveitem as dicas!!
Um beijo!
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Da saudade
Tenho saudade de inventar as cenas, as pessoas, as fotografias, as lembranças que jamais pude pensar que viveria. Tenho saudade de você a percorrer minhas palavras, meus mistérios, minhas manhas e meus desejos. Uma incrível vontade de que tudo volte em breve, seja como for.
Tenho saudade de como florecia o amor, bem devagarinho, parecendo uma colcha imensa de retalhos multi-coloridos, sim, um painel de amor...!
Tenho vontade de que todos me acolham de novo com aquele imenso sorriso e que me deixem encantá-los de novo, com mais pedaços de mim e de minhas histórias....porque só assim meus caros, terei paz e minha saudade cessará!
Um enorme abraço!
domingo, 3 de outubro de 2010
Era
Era de pavor que nossas bocas se engoliam. Era de engano que bebíamos quando trépidas já estávamos enroladas em cobertores no jardim. Era de encanto que nos fazíamos sem que pudéssemos entender quanto fantástico era fantasiar o amor inexistente. Era doce teu olhar na chegada, amargo na saída e incrivelmente desnorteante no meio da nossa transa.
Era de pecado as nossas juras, de perdão nossos desaforos, de loucuras nossas invasões. Éramos de pó e de qualquer coisa que flutuasse nosso pão-corpo-delírio. Éramos.
Éramos de manssidão, de silêncio e dor. Era sal nossa paixão derramada tão severa e serena. Era de amor, de ilusão nossos recados no espelho, nosso segredo escondido debaixo do travisseiro. Éramos de tanto pesar e ternura que nossos passos se confundiam solenes aos fantasmas daquela casa tão fria a nos juntar os braços e as bocas.
Era de tanto e de tudo aquilo que jamais julgaríamos se não além do humano. além do que podemos conhecer por amor, por carinho. ÉRAMOS mais. qualquer coisa que cheirasse mais de de-su-mano!
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Minhas desculpas
Ando bastante ocupada e cheia de afazeres, com a mudaça pra casa nova também estou sem net, mas por pouco tempo!!
Prometo que no incío de Novembro estarei de volta e nunca mais me afastarei de vocês....Sinto uma enorme falta de todos, dos comentários e carinhos!
Um enorme beijo!
Mell Renault
Ps:Saudade de "Reino das Palavras", Equador das coisas....e tantos outros
Até breve com texto saindo da fornália polaroid!
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Luíza
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Clara
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Beatriz
sábado, 17 de julho de 2010
Thereza
Laura
domingo, 11 de julho de 2010
Ciranda de Mirabella
sábado, 10 de julho de 2010
JOANA
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Primeira Pessoa
quarta-feira, 30 de junho de 2010
A Partida
Súplica
Entre nós
quarta-feira, 23 de junho de 2010
sexta-feira, 18 de junho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Do chamado
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Pós-chuva
Do ato
Das promessas de amor
Do ontem
De ontem em diante deixei de pensar em coisas que só impressiona os filósofos, resolvi viver antes que fosse tarde. Deixei de ligar e deixar recados. Não me atrelo ao desespero do tocar do telefone. Resolvi ligar mais para mim, ouvir mais minhas canções. Pensei melhor e percebi que era mais fácil dançar sozinha.
De ontem em diante deixei que minha pele falasse. Transpirasse qualquer desejo. Cansei de viver os prazeres sozinha. quero a divisão exata que mereço. Deixei de pinar os lábios de um vermelho vivo para que de um carmim naural ele se colora na hora do beijo.Deixei de vestir o luto para enfeitar a manhã com cores infinitas do arco-íris.
De ontem em diante começei a escrever menos. Falar mais o que penso, o que sinto. Deixei de sofrer por tudo que acreditava. Sorrir ainda é o melhor remédio para as dores. Deixei alguns bordados para trás. Resolvi pintar, lambuzar com as cores da minha alma. é mais pertinente o envolvimento. Deixei de ser tão resumida, quero a sensação confusa dos discursos longos.
De ontem em diante deixei de perder. Resolvi por acidente ganhar um pouco, mesmo que ganhos improváveis. Resolvi investir no risco. No sonho. Deixei de amar com a cabeça. arrisco-me num salto para dentro do peito. Amar sem qualquer garantia, de ontem em diante, resolvi que não queria mais nenhuma certeza. queria apenas o risco, o acidente truculento da vida. pura. em seu estágio bruto.
De ontem em diante esqueci no armário todas as velhas camisas que me faziam mais séria, mais educada. quero apenas o devaneio. a confusão das sensações a engalfinharem meu estômago. Deixei de apreciar as temperaturas amenas, meu coração tem febre. Deixei também as pessoas e os lugares que de qualquer modo nunca me fizeram bem. deixei-lhes um bilhete, uma desculpa. Precisava de libertar das idéias mornas. atirei-me num fogo dionisíaco. queima minha alma desde ontem, então.
De ontem em diante, passado e presente serão diferentes, escreverei outra história de amor, outro romance, terei outro cais, outro porto por onde escoarei minhas mágoas. Deixei os livros, as fotografias, os desenhos que rabisquei em cadernos velhos de sentimentos e pecados. Abanonei a solidão mofada nas minhas mãos. Arranquei os sapatos, tirei os anéis. Resolvi andar sem qualquer estrada, caminho, destino. Acho que descobri desertos em mim, de flores imensamente coloridas. de sol tão quente e inverno tão rigoroso. Era preciso que eu tomasse essa decisão. Abandonar tudo aquilo que eu pensava ser vida, e na verdade era um estado vegetativo.
De ontem em diante, nasci para um novo mundo. sem qualquer amargura, sem qualquer mágoa ou saudade. Deixei o passado para que o tempo colhesse seus frutos. O futuro visto no ontem me impressiona. Serei feliz. Uma felicidade quase clandestina. porque somos todos clandestinos quando decidimos por opção viver como se não houvesse mais nada, apenas este instante vivo. Amanhã talvez seja tarde demais. e não quero ser vítima dessa condenação.
De ontem em diante resolvi que viveria a medida que morresse. para que na morte de qualquer forma eu viva."
terça-feira, 15 de junho de 2010
Das tentativas
Eu tenho tentado acordar de manhã com menos medo. com mais certezas. com qualquer brilho no olhar para que de tristeza não morra. tenho tentado ser menos dura. olhar para as flores dos canteiros. tenho tentado não parecer tão sem rumo. meus pés tentam alcançar passos alheios....
Eu tenho feito mais sonhos, tomado menos café. Tenho tentado compreender mais as pessoas, embora quase nunca ser entendida. Tenho tentado ser franca, olhar de frente para os fatos, não me deixar enganar por eles. As vezes dói ter que encarar de peito aberto, mas isso se faz cada vez mais necessário.
Eu tenho tentado me abrir como uma rosa, deixar que minhas pétalas falem por mim, estou tentando tirar o ferrugem das palavras mais doces. Para que de afeto o outro me receba. Tenho tentado aceitar mais as razões que desconheço. aprendendo a rever limites, conceitos. Aprenendo a costurar na colcha de retalhos panos mais coloridos. Tenho tentado rir mais. Dizem ser contagiosa a alegria. preciso de um banho de felicidade e flores do campo.
Eu tenho tentado acreditar mais em qualquer coisa que me tire do chão e me faça maior que qualquer tempestade, choro, mágoa que ainda vem pela frente.
Tenho tentado e permaneço em estado de espera.
No som "Paciência" e um incenso de Margaridas para aquietar o coração.
Do amor que desejo
"Eu queria te amar assim. Repleta de reflexos da tarde. Queria me embrenhar nos teus braços e esquecer quanto tempo falta para a hora da sua partida.
Queria ficar assim, estática, num abraço demorado, numa emoção congelante, a tirar de mim o ar dos pulmões tão vivos na tua espera.
Eu queria te amar assim. Dando saltos ao teu encontro. Ouvindo qualquer bossa no ouvido. Sorrindo qualquer lembrança sua.
Queria estar assim, em permanente estado de entrega. Dar-te todas as dobras da minha vida em cartas feitas em madrugadas de frio e insônia.
Eu queria te amar assim, desmedidamente. Como criança sem qualquer limite, desvenando a palavra liberdade e escrever em meus olhos, qualquer jura que de vez te convencesse do amor desastrado que sinto.
Queria que me amasse exatamente assim, com carinho e respeito. Com afagos e segredos. Com pedidos de casamento todos os dias. Com gemidos e cumpliciades de tempos antes.
Eu queria te amar com a mesma certeza de que existem estrelas. Com a mesma fúria dos vulcões e das tempestades. Queria na calmaria de um beijo sufocar qualquer saudade que ficou para trás.
Queria segurar suas mãos, andar pela rua, abraçar na praça, esquentar suas palavras para mais tarde torná-las sensações desesperadas. Porque de amor sei que estamos sendo curados. porque de dores se refaz nosso afeto.
Eu queria te amar assim. E te amar e te amar e te amar...
Porque neste instante de manhã tão fria, amar você é qualquer coisa de quente que me esquenta agora!"
No som "Sonhos" e um incenso de Laranja para enfeitar. Na boca o amargo da nicotina para temperar nossos beijos.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Do sujeito
De nenhuma certeza
Essa mesma voz, que agora cantarolava na janela, minutos antes, em súplica, jurava um amor que acabara antes mesmo de nascer. Eram imaturos demais. Pequenos demais para se deixarem levar pela grandeza da ausência do outro. O frisson da saudade abalara não só o coração e os olhos, mas a certeza de que tudo estava tão bem como haviam deixado da última vez que se viram.
Não havia mais esperança de encontrar a casa arrumada, os móveis e os sentimentos nos mesmos lugares, antes deixados, era tarde, para de fato conhecer a porosidade da qual escapavam as lágrimas. Sentiam apenas. e não se demoravam a abarcar num abraço que não sabia se de despedidas.
Era sempre assim antes da chegada. Não se podia ter a certeza de que tudo estava como era. Mudavam de estação. Tremiam por motivos opostos. Sempre.
A voz apaixonada do outro lado da linha não esperava canção alguma. A moça na janela, sonhando o beijo roubado de dias atrás não fiava na certeza de outra chegada. Era assim que viviam, entre lembranças e saudades, canções de despeidas. O amor em bruta flor, revogando um espaço para que de fato nascesse.
Estavam tão longe e tão perto a trepidar os olhos quando em cima da mesa via a fotografia do beijo. Não entendiam aquela distância. Fartavam-se de esperanças vís. Mas lutavam, de qualquer forma para que de tudo, aquele sentimento que crescia, mesmo sem saber o nome, vivesse neles. habiatando palácios desconhecidos e cheios de vento."
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Do amor que chega
Da Surdez
sábado, 29 de maio de 2010
Das minhas negações
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Aquela menina
quinta-feira, 27 de maio de 2010
"..."
Fico entre a luz e a sombra. o ato e a criação. o que me dá direito de ser apenas um ideal. jamais uma realidade de verdade ou mentira. posso misturar ficção. atrelo-me a essa ilusão de que nada é como de fato mostra-se.
POr isso sou incompreendida. Por relativizar muito mais que pontuar. conheço mais das vírgulas. pontos finais não fazem parte da minha história, que preciso escrever todos os dias. Existo entre o espaço de duas vígulas, com a certeza de uma reticência. Tenho qualquer coisa que abomina o fim. tenho qualquer coisa que já é o fim. Parte de mim abre asas, a outra parte encerra. fecha os olhos. não sei quando sou noite ou dia.
Rabisco tentativas de identidade. sou toda felicidade. muitas vezes estado de graça. venho de qualquer paraíso. mas de repente desconheço pedaço que me completa. sou guerra. choro. vela. vago por distâncias que não cabem meus passos. perdida. como a procurar abrigo em dia de chuva.
Escuto canções que me fazem flutuar. adoro doces que me adoçam. brinco como criança de castelos e areia. derrubo meus sonhos. sobreponho outros. Vejo a lua, canto. peço qualquer proteção. tenho medo de escuro porque gosto das cores fortes. vibrano como meu desejo. Sou feita de qualquer ilusão passageira. e não tenho medo de passar. morrer também é mudar de estado. sofrer metamorfose é grande segredo.
Peço que de leve me observe. e diga com qualquer palavra o que sou. porque também sou feita disto. daquilo que me escapa aos olhos.
Das minhas faltas
"Falta-me o cigarro aceso entre os dedos para me ajudar a engolir esse bolor de luto que se aproxima cada vez mais violento e duro.
Falta-me.
Junto dessa falta, a ausência de qualquer coisa, qualquer palavra viva, anunciação de qualquer promessa, cumprimento de qualquer mandato. Estou atrelada ao nada. Aquele vazio oco, de onde escorrem fantasmas. Pouco me foi dado durante todo esse tempo. Com esses restos, fiz qualquer coisa que achei ser poesia. Qualquer coisa que me deixasse menos muda. Menos silenciosa. Menos desajeitada com as minhas mãos e língua.
Falta-me o ar, que por vezes invadia os pulmões cansados renovando qualquer esperança tardia. Pelo que sei, estar a espreita de qualquer sentimento é negar a distração do acidente. e ser previsível é algo que jamis seremos. estamos condenados ao acaso, seja como for.
Dos meus dedos, trêmulos, ainda saem caminhos que tento não seguir tão desordenadamente. Dos meus pés ainda reconheço a fome de vagar por lugares tão incertos, a me deixar nua. Dessa minha nudez, que por vezes, embora jamais concordasse, revejo todas as pedras que me atiraram e as cicatrizes, que embora, ainda restam, observo como quem esqueçe de lembrar de tomar qualquer remédio para ajudar a suportar a dor. (conviver com a dor, de certo modo, conforta!)Das minhas mãos, onde carrego como em conchas todo o meu sentimento, resta-me a segura, a desidratação de todos os prelúdios. Carrego nelas a inexatidão da minha vida.
Falta-me um pouco de calma. Olhos menos atentos, menos apavorados. Porque nesta escuridão, nada como um canto de acalanto. que jamais ouvi, mesmo escutando as melhores músicas. Estou em estado equatorial. balanço entre tantas verdades inperfeitas. desenho em qualquer canto de mim rastros, quero ser seguida. desvendada. mesmo que aos poucos. confluir salivas. palavras. qualquer sensação que me faça viva. ou me mate. porque morrer também tem seu mistério profundo.
Esqueci de deixar qualquer luz acesa. para que quem quiser não errasse o caminho do abismo que se desmancha gradativamente. no meu deserto murcham-se as flores daquele lilás tão vibrante. sintonizo com o arco-íris. num luto tão barulhento quanto aos gemidos ensaiados por vezes em braços tão estranhos e familiares. já não sei render a essa luxúria. o prazer me devolveu o silêncio e a língua cansada. como meu peito, que já não reconhece batida. palpita. engasga. o amor tem dessas preguiças. ainda sim esqueci de deixar qualquer sinal. para que pelo menos pelo perfume alguém venha e me siga. tenho pressa de ser tudo. embora me confunda em cores e semitons, tão inventados como meu sorriso.
Falta-me qualquer razão. qualquer buraco razo onde eu possa me deixar por algum segundo escondida, esquecida. estou exposta até as víseras. e meu coração já é chão. esteio por onde piso.
Sofro desse vazio irreparável. repleto de tudo. numa constante guerra de dois mundos. eu sofro de todas as coisas e estando assim, sofro ainda mais de nada. porque não conheço outra maneira de mentir. de deixar que minha verdade fale.
de repente me calo, engulo qualquer vestígio de ilusão, amor, sonho; me preparo para mais um mergulho. que não conheço, mas que de qualquer forma, me salva."
terça-feira, 25 de maio de 2010
Do Escrever
Escreve
"Escreve no meu corpo qualquer carícia sua.
deixa em mim qualquer vestígio seu.
qalquer desejo que conheço e realizo, mesmo quando cansados esquecemos a janela aberta e nos amamos para o mundo.
Escreve no meu corpo qualquer arranhão, qualquer mordida. deixa que de leve minha lembrança depois me devolva a incrível sensação daquele momento.
Escreve no meu corpo sua palavra mais bonita. mais sincera. mais safada. mais desmedida. porque em nós quando na cama, nunca sobemos medir qualquer gemido.
Escreve no meu corpo sua saudade mais aguda. para que de lembrança eu morra a tua espera. para que de desejo eu sufoque qualquer pedido. para que de amor eu viva a tua chegada.porque em nós existe qualquer sintonia de dor. muitos pedidos de desculpas.
Escreve no meu corpo teu desejo mais profundo, para que de confusões, delírios e fugas, nos encontremos sempre.
para celebrar o amor que deveras sentimos um no outro.