
É um novo tempo. Tempo de acalmar o coração tropical. Aquela fogueira de antes. É tempo de se desfazer das promessas, das roupas. Dos sapatos que por qualquer motivo faziam barulho na chegada. É tempo de recolher. De se esconder de qualquer solidão. De qualquer saudade ou lembrança. É tempo de erguer a cabeça. Os olhos. Vislumbrar nossos horizontes. Outro pôr do sol. Ou qualquer ventania de chuva escura que escorre janela adentro do carro, da sala. do quarto. É tempo de não amar, de apenas deixar quieto um coração que por vezes sangra. que por qualquer razão desconhecida a olhos atentos, chora; é tempo simplesmente de aquecer as mãos em qualquer fogueira externa. Porque por dentro tessituras frias, metalicas ressoam como um adeus. uma despeida para o fim.
É tempo de rasgar as cartas, os bilhetes, esquecer os beijos. Deixar que o azul tão verde se apague ou se transforme. Porque não há mais esperança. Não há mais saída; SEJA COMO FOR.
pS: com alguma tristeza e pesar.