domingo, 11 de julho de 2010

Ciranda de Mirabella


Mirabella amava Marina
que amava Felipa
por seus olhos serem tão doces.
Felipa amava Patrícia
que amava Fernanda
por suas curvas tão fartas.
Fernanda amava Amanda
que amava Marília
por seus sonhos tão bonitos.
Marília amava Sofhia
que amava Márcia
por suas palavras tão sinceras.
Márcia amava Elisa
que amava Vitória
por sua delicadeza tão incrível.
Vitória amava Susana
que amava Virgínia
por sua calma tão acolhedora.
Virgínia que amava Clarice
que amava Luana
por seus atos tão imprecisos.
Luana que amava Mirabella
que só tinha olhos para Marina
que não suportava Felipa
que mataria Fernanda
que envenenaria Amanda
que destruiria Marília
que arrancaria os cabelos de Sofhia
que assassinaria Márcia
que não engoliria Eliza
que abandonaria Vitória
que magoaria Susana
que esconderia Virgínia
que expulsaria Clarice
que esqueceria Luana
só para que Marina
pudesse amá-la
sem nenhum empecilho.

9 comentários:

  1. E O AMOR DAS MULHERES É ASSIM MESMO, NÃO É... UMA DISPUTA, E UMA UNIÃO SEM EXPLICAÇÃO LÓGICA... MAS QUE NOS FAZ FICAR TRISTONHAS, SEM ELE... LINDO!!!! BJ...

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  2. gostei da ilustração.
    e da ciranda de sentimentos...

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  3. Impossível não fazer uma analogia com a Quadrilha, do Drummond...

    ;)

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  4. severa?

    ah, de forma alguma. nem que quisesse.

    crítica?
    bom, pensarei.

    passei no msn, mas não lhe encontrei on-line.
    espero que estejas bem.

    eu vou seguindo.
    com essa gripe que não me deixa e com teus versos em minha mente.

    ah, Marina...

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  5. A Quadrilha é assim, no fim das contas sempre tem alguém que deseja fuzilar todo o resto para ficar com o bem maior. Menina teus textos são ácidos e realistas, muito bom mesmo! Grata pela visita ao Fábula.

    abraços

    Lisa

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  6. Roda-gigante, roda-que-roda, entre tantas

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  7. Já disse que você me fascina?...

    Beijos minha amiga!

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  8. Bela "Quadrilha", Mell.
    No fim, só o amor reina livre.

    Carinho, HH01.

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