segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010


Eu vim de infinitos caminhos,e os meus sonhos choveram lúcido prantopelo chão.
Quando é que frutifica, nos caminhos infinitos,essa vida, que era tão viva, tão fecunda,porque vinha de um coração?
E os que vierem depois, pelos caminhos infinitos,do pranto que caiu dos meus olhos passados,que experiência, ou consolo, ou prêmio alcançarão?
(Cecília Meireles)

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